DINHEIRO: UM BEM DISPENSÁVEL OU UM MAL NECESSÁRIO?

DINHEIRO: UM BEM DISPENSÁVEL OU UM MAL NECESSÁRIO?

Ótima pergunta. Se é um bem, como pode ser dispensável? Se é um mal, como pode ser necessário? Será que podemos abrir mão do dinheiro se ele nos dá condições de sobrevivência neste mundo? Será que podemos depender dele em tudo quando por sua causa tantos males acontecem? Afinal, o dinheiro é algo bom ou algo ruim? Santo Antônio de Pádua nos dá uma reposta certeira quando diz que “o dinheiro é que nem esterco: se você espalhar, ele fecunda; se você ajuntar, ele fede”. Ou seja, quem faz o dinheiro ser bom ou ruim é o próprio ser humano, dependendo da forma como ele lida com ele. O problema não está no dinheiro em si. O problema está no coração do homem que se tornou egoísta, avarento e mesquinho. A Sagrada Escritura confirma dizendo que “a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro”. (I Timóteo 6,10). O mal não está no dinheiro, mas no amor ao dinheiro, ou seja, no uso indevido que se faz dele por apego exagerado. Vale lembrar aqui também daquele belo provérbio indígena, que diz assim: “Somente depois que a última árvore for cortada, o último peixe for pescado e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não se pode comer dinheiro”. Concorda?